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Peru (2) – Lima

Continuando a série de posts sobre o mochilão no Peru, falarei hoje de Lima. Ficamos na região de Miraflores e só tenho a recomendar sobre o lugar, é bonito, parece ser seguro e tem muitos restaurantes, bares, cafés e agências de viagens (o que é um fator importante nessa viagem). Lá é onde fica a Plaza de Armas, algo que praticamente toda cidade peruana que visitamos também tinha, como se fosse um centro informal de lazer e encontro.

Hospedamo-nos no hostel chamado Loki, quando chegamos no dia 10/12 bem tarde, lá pelas 23:00/00:00. Fizemos o check-in, deixamos a mala no quarto (que tinha as exatas quatro camas de que precisávamos, portanto, era praticamente um quarto fechado só para nós) e descemos para o bar. Olha, eu já fiquei em muitos hostels de cidades brasileiras e fora do país, mas esse primeiro dia no Peru já ia dar os sinais das festas no país. Os estrangeiros são simplesmente insanos, bebem MUITO e se jogam de todas as formas possíveis. Depois de duas garrafas, eu e uma das amigas que me acompanhavam decidimos ir pra balada de Lima. Não me perguntem como chama o local, não faço a menor ideia (lembro que fica na parte baixa do Larcomar), até por que bebemos mais margaritas, sex on the beach e cosmopolitans – sem contar as cervejas -, então dá pra imaginar como ficamos. Isso por que tínhamos viajado o dia inteiro antes :P

Ficamos por mais dois dias, nos quais fomos conhecer a cidade e comprar nosso passeio Paracas-Nasca-Cusco. Conhecemos as praças, museus e catedrais da cidade. Valem muito à pena e são todos maravilhosos. O estilo colonial e a influência espanhola deixaram grandes prédios na região histórica da cidade – vale à pena pegar um taxi e negociar o valor antes de sair, sempre fica MUITO BARATO! Recomendo conhecer as catacumbas (foto acima) que ficam debaixo da catedral e tem visita guiada. Já o Museu da Inquisição e do Congresso é uma furada, além de ser chato, a guia que nos acompanhou parecia estar de ressaca/sono/preguiça, sem contar que por ser de graça fica lotado e com dezenas de pessoas empurrando tempo todo.

Recomendaram-nos que comêssemos o tal de chifa, uma das comidas típicas do país. Trata-se de uma mistura entre comida oriental e peruana que, pra ser bem sincero, é péssima! Quer dizer, não sei se demos azar de entrar em um desses restaurantes ruins ou se a comida que é realmente ruim. Mas é aquele negócio: se está lá, tem que experimentar de tudo!

Pelo menos, para compensar comemos em vários outros lugares que nos serviram pratos excelentes. No shopping/galeria Larcomar, por exemplo, pedimos sobremesas fantásticas – acompanhadas de um visual maravilhoso, com todo o Oceano Pacífico à nossa volta. Outro lugar legal para comer é o Sandwich.com que faz sanduíches caseiros, o bife é fantástico, o molho é delicioso, tudo é bom nesse lugar. Abaixo, uma foto de um dos pratos que pedimos.

Para fechar, visitamos um lugar fantástico, o Parque das Fontes. Disseram-nos tratar do maior parque do tipo que existe no mundo, e não duvido. Nunca vi tantas fontes e tão grandes, sem contar a diversidade de efeitos colocados – uma delas tinha Vivaldi ao fundo, enquanto outro era um labirinto por onde as pessoas brincavam de não se molhar (obviamente não eram bem sucedidas, hehehe), outra que fazia um arco e podíamos passar por baixo, etc. Valeu muito à pena visitá-lo, é o lugar mais bonito de Lima, sem dúvida – é uma visita noturna, fica a dica.

Depois de duas noites, embarcamos de madrugada para Paracas, parte que conto no post a seguir.

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