O preconceito e os limites da democracia

Sabe o que é triste? A coação da opinião. Parece que pelo puro e simples direito de poder expressar o que se tem direito, não se pode mais criticar ou contra-argumentar. Daí, taxam-se adjetivos pejorativos, julgamentos prévios e comentários raivosos.

Ora, a livre expressão não inclui a discordância, a crítica e o descontentamento? Especialmente quando se trata de comentários racistas e homofóbicos, como pelo sr. deputado Jair Bolsonaro, quem cala consente. Dizer que como deputado ele tem DIREITO de se expressar não é negado, o conteúdo da sua mensagem que é deplorável. Defender a família, a moral e os bons costumes é um discurso antigo e que esse dinossauro da ditadura tenta retomar num momento em que deveríamos olhar para temas de vanguarda, sermos verdadeiros progressistas. Mas ainda assim, esse discurso da valorização da família, da “defesa” da pátria, etc, ainda é válido – não fere ninguém, não atinge ninguém.

No entanto, e exatamente por que nosso país é livre e democraticamente constituído, esse senhor não pode achar que está novamente num regime militar e desferir esse tipo de comentário. Digno de fascistas do começo do século passado, sua atitude é mais um capítulo de como os parlamentares brasileiros tem poderes demais. Não apenas o poder material extremamente exagerado, mas um poder simbólico que se traduz pelas relações de poder que um discurso carrega. Bolsonaro pode falar “o que quiser” e não ter que responder por isso, seu mandato lhe dá prerrogativas especiais que os pobres mortais pagadores de impostos não tem. Em parte justificáveis, no entanto, racismo é crime e homofobia atenta contra a dignidade da pessoa humana e isso não pode ser passível de atenuante pela sua condição de deputado.

Por isso, não aceito que me digam pra calar ou aceitar as implicações jurídicas de sua eleição. A nossa Constituição impõe limites, até para os representantes no Congresso. E já passou da hora de deixarmos esse positivismo exagerado de lado e colocar os verdadeiros interesses nacionais (como o caso da Ficha Limpa) em pauta, sob um olhar mais crítico das necessidades da própria democracia e mais sensível às demandas da população.

Os indivíduos que votaram em Jair Bolsonaro provavelmente gostam de seus comentários e compartilham de suas posições ideológicas. Eles tem o direito para tanto. E ninguém deve pensar em retirar isso deles, democracia – para o bem ou para o mal – é isso, são as regras do jogo. Todo país tem que saber lidar com essas minorias (imagino e espero) retrógradas e atrasadas. Mas não irei aceitar calado, por que apesar do deputado não ter o direito de usar de suas prerrogativas para alimentar preconceitos, eu (e qualquer outro cidadão) tenho o direito de acusá-lo e rebatê-lo.

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Aleatório e divertido

Achei muita coincidência entrar no vagão do trem que homenageia justamente os mineiros. Obrigado, São Paulo! :P

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Pensamos, enfim, existimos?

Antes de ler o restante do post é recomendável que se veja o vídeo acima postado. Trata-se da entrevista feita pelo “intelectual” Jô Soares com o Prof. Dr. Reginaldo Nasser – reconhecido pesquisador das Relações Internacionais no Brasil. Para começar, não consigo chamar aquilo de entrevista. Afinal, como já é costume do sr. Jô Soares levantar monólogos, os convidados ficam a mercê da sorte de conseguir expressar umas poucas frases no decurso do já breve programa. O que poderia ser uma verdadeira discussão em torno de questões importantes da atual política internacional torna-se um palco de bizarrices em que uma atriz entra na conversa com a pergunta de por que fazer a guerra contra a guerra? Ora, minha cara e bela conterrânea mineira Isis Valverde, vamos deixar de lado a ingenuidade leviana dos leigos e nos recolher à nossa mediocridade quando não soubermos comentar algo com o mínimo de respeito. Isso por que o dr. Reginaldo (e o chamo assim por que ele de fato sustenta o título, ao contrário dos adEvogados e mediquitos) não faz seus comentários sem uma base teórica e analítica muito bem sustentada, logo, não é obrigado a responder esse tipo de “reflexão” que mais parece uma “viagem” de Woodstock.

Não bastasse o entrevistador global interromper o professor Reginaldo a cada instante em que construía seu argumento, ainda se mostrava extremamente despreparado para uma conversa mais profunda em relação ao tema que propôs para debate. Decorar datas e informações soltas não é privilégio de ninguém (qualquer um que se prepara para o vestibular ou um concurso passa pelo mesmo processo, mas isso não significa adquirir conhecimento), mas usar desse tipo de “atributo” só faz soar ainda pior o nível intelectual do interlocutor – digo, aos que compreendem minimamente a diferença entre a análise e a exposição dos fatos.

Essa “entrevista” atentou também a nós, que temos gosto pelo estudo das Relações Internacionais. O nosso papel enquanto alunos, pesquisadores e entusiastas é calar-nos para o grande público e manter as discussões apenas nos círculos acadêmicos? Discordo, entendo o papel do analista internacional (ou internacionalista) como de extrema importância para fazer exatamente o contrário: levar a informação àqueles que não são da área propriamente dita. Se imaginamos o Brasil como uma verdadeira potência, e isso inclui um maior papel do país no cenário internacional, então devemos dar mais valor à nossa profissão, ao nosso estudo, à nossa prática diária.

O simples fato de ter recebido o convite para dissertar sobre a situação na Líbia já demonstra quanto o prof. Reginaldo é conhecido e reconhecido. Uma pena que Jô Soares não tenha tirado bom proveito do intelectual que estava sentado ao seu lado para esclarecer questões pertinentes que provavelmente interessam a muitos dos que o assistiam.

Pensamos, escrevemos e produzimos. Mas já existimos?

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Já pode votar?

Kassab, o melhor -not- prefeito do país, resolveu agora aumentar o preço da passagem de metrô (já que não bastava colocar o ônibus a 3 fucking reais). Achei uma imagem na Paulista que define bem o sentimento:

São Paulo tem um prefeito do DEM, só falo isso. Tristeza.

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Impressões de quase um mês

A saga de sair do estado mais charmoso do país e me mudar para São Paulo – esse lugar maravilhoso – continua. Três semanas (mais ou menos) depois de começar essa jornada, já tenho algumas impressões sobre a cidade e o povo. São, obviamente, como não poderia deixar de ser, generalizações. Não tenho o intuito nem recursos de identificar padrões culturais e antropológicos. Isso seria até interessante, mas não se encaixa no meu perfil de pesquisa e provavelmente quebraria todo o encanto de se escrever livremente em um blog.

Paulistanos são pessoas impacientes e reclamonas. E isso não é julgamento, apenas uma constatação. Provavelmente a veia italiana que impera em boa parte dos cidadãos tenha prevalecido, não sei. O ponto é que eles falam alto, gesticulam e sempre tem algo a dizer sobre qualquer coisa – além de falar muito e interromper qualquer fala sua. Pro mineiro típico, seria um convite a ficar calado. A máxima de que “comemos quietos” vale muito bem aqui, dá para aprender muito mais ouvindo que falando, especialmente com um povo que adora expor seus pontos de vista e opiniões (algumas vezes bastante conservadores e retrógrados, diga-se de passagem – ou algo que os mineiros pensam mas não expõe com tanta facilidade).

Não sei como as ruas são tão limpas. Isso por que raramente vejo alguma lixeira, não sei se por estar acostumado a encontrá-las em abundância tanto em Belo Horizonte quanto no interior. Sempre tenho que guardar qualquer tipo de lixinho e andar uns bons quarteirões até encontrar um local adequado para dispensá-lo. Nada que atrapalhe meu dia ou acabe com a paciência, apenas um adendo aos comentários sobre a maior cidade do país.

Ao contrário dos funcionários da pós-graduação, as pessoas em geral não são muito educadas. Não costumam responder a um bom-dia nem a um obrigado. Ainda não achei um lugar em que me atendessem com sorriso no rosto e boa-vontade, mas pode ser apenas azar (até tenho o mestrado para me dizer o contrário, que tem ótimos funcionários para administrá-lo). Todos parecem estar muito distantes pensando em problemas e contas a pagar, recebendo seu dinheiro de forma automática ou respondendo sem muita vontade. No metrô, no supermercado, na padaria, ainda não encontrei pessoas de bem com a vida nessa cidade.

Outra coisa: as pessoas gostam de fila. MESMO. Pra qualquer coisa, parece que paulistanos são atraídos para elas como imãs e campos eletromagnéticos, é uma coisa impressionante. O que não é ruim por que denota uma certa organização à qual não estava tão acostumado em BH (lá as coisas eram mais no improviso, apesar de normalmente funcionarem).

Bem, já encontrei um bar de comida tipicamente mineira que transmite os jogos do Cruzeiro. Posso dizer que já estou praticamente realizado depois disso. Sinto MUITA falta daquela comida caseira de Minas, do pão-de-queijo quentinho saído do forno e feito com queijo da roça, do frango caipira com caldinho que só se sabe fazer no interior… tem coisas que são regionais e só podem ser experimentas localmente, acho que culinária é uma delas. Sinto muita falta da Praça da Liberdade, da Savassi, da proximidade das coisas, do jeito mineiro de se olhar um para o outro, de fofocar no telefone. Mas mais ainda, das pessoas queridas. Não que eu não goste dos amigos de Sampa, mas é tudo muito recente ainda. Os hábitos são muito diferentes, a forma de enxergar o mundo é um pouco mais realista – saudade de gastar horas imaginando o futuro com os bons amigos.

É fase, banzo. Aquele aperto que Minas causa no coração dos seus filhos. E nosso lar é onde nosso coração está, logo…

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Cruzeiro 2011

Não ouço falar de torcida mais chata e corneta que a do Cruzeiro. O time terminou em segundo lugar, sendo vice-campeão do Campeonato Brasileiro, no ano passado e mesmo assim as críticas continuam. No meu entender, a diretoria está certa em não sair vendendo tudo quanto é jogador e contratar por contratar. Já são praticamente três anos com a mesma base, que joga entrosada e tem chegado perto de conquistar títulos todos os anos (apesar de bater na trave todo ano).

O elenco desse ano está extremamente inchado e pode aumentar com a possibilidade da chegada do zagueiro Victorino (joga atualmente na Universidad de Chile) e de mais um atacante (o esperado matador que tanto fez falta ano passado). Segue a lista retirada do Superesportes:

Goleiros (4)
Fábio, Rafael, Gabriel Vasconcellos, Douglas Pires
Laterais-direitos (3)
Rômulo, Afonso, Geovane
Laterais-esquerdos (2)
Diego Renan, Pablo
Zagueiros (5)
Gil, Leo, Edcarlos, Naldo, Fabrício Dornellas
Volantes (7)
Leandro Guerreiro, Fabrício, Henrique, Marquinhos Paraná, Pedro Ken, Everton e Uchôa
Meias (6)
Montillo, Roger, Gilberto, Bernardo, Camilo, Dudu
Atacantes (9)
Wellington Paulista, Farías, Thiago Ribeiro, Wallyson, Thiaguinho, Eliandro, Reis, André Dias, Ortigoza

São 36 jogadores já à disposição de Cuca, sendo que mais dois podem chegar, ou seja, a possibilidade de 38 jogadores num time que terá aproximadamente 23. Isso significa que muita gente vai rodar, seja pra finalmente deixar o time por que não merece vestir a camisa azul-celeste ou para ganhar experiência em outros times menores (Leonardo Silva parece ter juntado as duas possibilidades).

No gol, Fábio é incontestável e Rafael é um bom reserva. O corte sobre para os outros jovens que subiram agora.

Com a saída de Johnatan, o time ficou carente de um bom lateral-direito e a vaga provavelmente ficará com Rômulo até contratarmos alguém que possa ocupar a posição adequadamente. Nesse caso, Afonso e Geovane disputam a reserva, sendo esse último uma aposta da diretoria vinda de Goiás (e sobre o qual não se tem muito conhecimento para qualquer tipo de crítica).

Na zaga, com a saída do traíra Leonardo Silva, seu xará Léo provavelmente será o principal ocupante da posição, principalmente por causa da boa atuação no ano passado. Fabrício Carioca, que chega do Palmeiras, provavelmente ocupa a outra vaga, visto que Gil não é lá de confiança em jogos realmente decisivos, (apesar de iniciar o ano como titular, aposto) e Edcarlos sofre de altos e baixos, o que lhe garante a reserva. Naldo chega da Ponte Preta como mais uma aposta da diretoria, por enquanto sem muitas chances, mas quem sabe? E se Victorino realmente for contratado, a titularidade finalmente será disputada entre bons zagueiros. Nesse caso, talvez seja interessante emprestar algum jogador ou dispensar Edcarlos, mas é complicado afirmar isso quando se pensa em zagueiros que sempre revezam a vaga.

Diego Renan é titular absoluto, tendo voltado a jogar bem no final do Brasileirão passado com o aperto de Cuca. Pablo é reserva e a posição está bem fechada nesse sentido.

Os volantes Fabrício, Henrique e Marquinhos Paraná jogam juntos há um bom tempo e tem sido a espinha dorsal do time, melhorada ainda mais com a chegada de Montillo. Numa escalação com três volantes, os três devem iniciar o ano como titulares. Leandro Guerreiro, se conquistar a confiança de Cuca, poderia ser um bom substituto para Marquinhos Paraná que tabém oscila bastante em suas apresentações. Everton seguiria como reserva e Uchôa provavelmente será emprestado para adquirir experiência.

No meio, Montillo é o craque do time e tem sua posição mais que assegurada. Com dois armadores, Roger jogou muito bem ao lado do argentino e é uma boa opção, principalmente se apresentar o mesmo futebol do final do ano passado. Gilberto, nesse caso, pode ser aproveitado em uma das laterais com Diego Renan mudando de lado – esse caso seria interessante se ninguém se firmasse no lado direito. Camilo já provou que não tem lugar no time e já passou da hora de dispensá-lo. Dudu deve ser emprestado para ganhar experiência e Bernardo segue como uma incógnita (é ótimo jogador, mas será que já segura a posição?).

No ataque, são muitas opções para duas vagas. Thiago Ribery é o único que tem titularidade garantida, tem jogado muito, é veloz e mostra muita raça sempre que veste a camisa do Cruzeiro, além de aparecer como ponta e trabalhar bem nas assistências. Wellington Paulista deixou de ser matador faz muito tempo, podendo ser um bom reserva quando necessário. Farías chegou como estrela e não mostrou a que veio, afinal. Pode ser que apresente um futebol melhor esse ano, tem experiência e pode ser útil, mas pode enquanto não tem titularidade garantida. Ortigoza é a mesma coisa, não se sabe se apresentará um futebol realmente equivalente à posição de titular ou se seria bom apenas para compor elenco. O mesmo pode ser dito de André Dias. Esses jogadores provavelmente ficarão no time, enquanto Dudu, Eliandro, Thiaguinho e Wallysson devem ser emprestados. Reis é a terceira aposta da diretoria e fica no limbo, se se firmar pode ser uma boa peça de reposição, senão também deve ser emprestado.

Cuca diz que já tem o time todo definido. Espero que sim, o Mineiro 2011 começa daqui a pouco mais de uma semana e o Brasileiro desse ano será extremamente equilibrado (com exceção do Santos que montou uma equipe muito forte e do próprio Fluminense que permanece com um bom time), como tem sido todos esses últimos anos. Acredito que temos um time muito bom montado com chance sim de conquistar títulos. Quem sabe esse ano não saímos da trave e colocamos pra dentro?

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(re) recomeçar (de novo) outra vez

Queria voltar a escrever aqui fazia tempo. Sempre me passavam idéias estranhas de novas postagens e de como poderia tentar desenferrujar esse hábito saudável por meio dessa ferramenta maravilhosa que é a internet. Pois bem, hoje venci a preguiça – e os demais afazeres – e cá estou.

Vou me desatar das Relações Internacionais como objeto de “análise” e focar nas experiências cotidianas que a mudança para São Paulo me proporciona (olha, são muitas). É o famoso blog-umbigo, mas não me importo muito com possíveis críticas nesse sentido, até por que acho que qualquer blog segue um pouco essa linha, independentemente da forma com que se trata as exposições – tudo é parcial, sempre há um ponto de vista, deve-se frisar.

Cheguei na capital paulista há exatos 10 dias. Na verdade, 9 dias e muitas horas, mas isso não é relevante. Dei azar de ser mais uma vítima do nosso terrível sistema de aviação civil e meu vôo atrasou, além de ter passado por turbulências durante a viagem e demorado a pousar por causa do mau tempo. Não bastassem os aborrecimentos já citados, minha mala demorou um tanto bom a aparecer naquela esteira que nunca começa a rodar. Isso já prova meu argumento de que para morar em São Paulo (ou simplesmente visitar a cidade) é necessário ter duas coisas: paciência e guarda-chuva. Esse último é auto-explicável quando se conhece o apelido de “cidade da garoa” na prática – chove todo dia a qualquer hora e para da mesma força que começou. Paciência por que o transporte público é ineficiente (apesar de estar acima da média de quase todas as grandes cidades brasileiras, inclusa Belo Horizonte), as pessoas não são tão educadas quanto se imagina (uma generalização tosca, me desculpem, voltarei a falar do paulistano em outro momento) e tudo é caro e longe – querer o contrário em uma das maiores cidades do mundo chega a ser bestial.

Mas quem está na chuva, é para se molhar – e no caso de São Paulo, o lugar-comum cabe perfeitamente. Metrópoles tem seus problemas, mas são lugares fantásticos quando se faz uma força e releva alguns problemas. Meu mais novo roommate já me esperava em casa para a primeira recepção, mesmo que uma chuva torrencial atrapalhasse os planos iniciais. A semana transcorreu muito bem, resolvi algumas pendências (já errando a estação de metrô em meia a uma correria danada), conheci um pouco da região e como diria o Mestre Entei: “tá tudo bem agora”.

Amanhã falo mais desse lugar maravilhoso que é São Paulo – exceto quando o metrô para sem luz e ventilação.

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Brasileirão 2010 – Returno

Como todo brasileiro, dou pitaco em futebol e arrisco alguns palpites acerca do esporte. Nesse caso, o campeonato brasileiro é uma terra de oportunidades. Vou brincar de chutar alguns resultados e de como acho que terminará a disputa pelas classificações, título e rebaixamento.

1ª rodada do returno é hoje, seguem meus chutes (em negrito, o vencedor; nenhum em negrito é empate):

  • Grêmio x Atlético-Go
  • Goiás x Guarani
  • Cruzeiro x Internacional
  • Fluminense x Ceará
  • Atlético-PR x Corinthians
  • São Paulo x Flamengo
  • Vitória x Palmeiras
  • Prudente x Avaí
  • Vasco x Atlético-MG
  • Santos x Botafogo

Quanto à disputa de título, acho que vai ficar entre os seguintes: Fluminente, Corinthians, Internacional, Santos e Cruzeiro. Vejo muitos comentários sobre o Botafogo e o Vasco, mas não acho que aguentem o mesmo ritmo até o final do campeonato. Até mesmo o Santos que perdeu o Ganso e André já cai um pouco na lista. Se Grêmio e Atlético-MG não tivessem feito campanhas tão ruins no primeiro turno, também os colocaria nesse meio, mas acho extremamente difícil chegar a esse ponto. A classificação para a Libertadores anda junto da disputa pelo título, mas já cabe colocar outros nomes como os de Botafogo, Vasco, Palmeiras e São Paulo (esses dois últimos inseridos por desencargo de consciência).

Dessa forma, Palmeiras e São Paulo hoje tem muito mais a cara da Sul-Americana que da Libertadores. O mesmo pode ser dito sobre Flamengo, Avaí e Guarani. Os demais que já se encontram nessa área arriscam a balançar pra zona da marola, aquela que não classifica pra nada mas também não rebaixa. Atlétic0-MG e Grêmio, se fizerem uma campanha razoável no returno podem muito bem conseguir a classificação, o que talvez seja bem provável se pensarmos no que oferecem de elenco.

E, enfim, o rebaixamento. Arrisco a dizer que DUVIDO da permanência do Goiás na séria A do ano que vem. Também acho muito complicada a vida de Atlético-GO e Prudente. Não é impossível para nenhum dos três (quanto ao outro que se encontra na mesma situação, o Atlético-MG, já disse que o time tem mais fogo pra arder nessas novas 19 rodadas), mas levando-se em conta os outros times, a pontuação já feita e o histórico de alguns deles, não apostaria em nenhum.

Por fim, acho que uma classificação final poderia ficar assim:

  • Título/Libertadores: Fluminense, Corinthians, Internacional, Santos, Cruzeiro e Botafogo.
  • Sul-Americana: Vasco, São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Atlético-MG, Avaí e Atlético-PR.
  • Zona da Marola: Guarani e Vitória.
  • Rebaixamento: Goiás, Atlético-Go, Ceará e Prudente.

Óbvio que são chutes sem nenhum embasamento metodológico. Tanto que o fim da zona de classificação para a sul-americana com a zona da marola e o começo da zona do rebaixamento podem ficar extremamente confusos até o final do campeonato – e nisso eu aposto sem dúvidas. Da mesma forma, o começo da classificação para a sul-americana com o fim da classificação da Libertadores podem sofrer do mesmo contexto. Vamos ver nessa quinta o que sai de resultado da rodada pra ver se comecei bem os meus palpites. Se o Cruzeiro vencer hoje, já terá sido bom!

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Melhor maquiagem

As crônicas de Nárnia: o leão, a feiticeira e o guarda-roupa (2006)

Desventuras em Série (2005)

Homens de preto (1998)

Bettlejuice (1989)

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Melhor figurino

A duquesa (2008)

Elizabeth: a era de ouro (2007)

Marie Antoinette (2006)

Priscilla, a rainha do deserto (1994)

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